A melhor anestesia para a harmonização orofacial

A grande vantagem do cirurgião dentista na harmonização facial é justamente o fato dele anestesiar os procedimentos transferindo mais conforto para os pacientes. Por isso, hoje a gente vai falar um pouquinho sobre anestesia tópica e facial para a utilização em harmonização orofacial.

Na primeira avaliação do paciente para a estética de harmonização orofacial, a principal pergunta que você deve fazer é: qual o seu nível de dor? Este paciente que nos procura, normalmente quer um resultado estético, mas ele não imagina qual é a dor. O paciente sempre vai buscar um conforto através da anestesia local ou até mesmo da anestesia tópica.

No mercado, já existem produtos que estão incorporados a lidocaína, que é o anestésico local mais utilizado do mundo, fazendo com que os procedimentos se tornem mais seguros e confortáveis para o paciente.

Qual a melhor anestesia?

Ao introduzirmos uma agulha no paciente, o mais indicado é que seja utilizado um anestésico antes. Normalmente ela é a benzocaína tópica, aquela pomada que utilizamos nos lábios e na gengiva, antes da punção da agulha.

Já em outras regiões do rosto, a benzocaína não tem o mesmo efeito anestésico. Ainda assim, ela não substitui a infiltração do anestésico local através de agulhas. O mais indicado, realmente, é fazermos uma limpeza dessa pele antes de ser realizada a perfuração. Mas em todos os casos, a anestesia infiltrativa tem um efeito muito benéfico para o procedimento.

Por sinal, a grande vantagem da anestesia infiltrativa na face torna dispensável o bloqueio em regiões pequenas. Como exemplo, podemos citar a região dos olhos, da testa ou do mento. Nós podemos infiltrar onde será recebido o produto.

Os tipos de aplicações anestésicas

Quando planejamos os procedimentos de harmonização orofacial em anestesiados, podemos separar as aplicações de duas formas. A primeira delas é mais simples e seria por bloqueios regionais, quando a aplicação é localizada próxima dos nervos.

Já a segunda seria por procedimentos infiltrativos e mais superficiais. Falamos sobre a região da testa, ao redor dos olhos, cantos dos olhos, bochecha e mento. Dessa forma, podemos lançar mão da anestesia superficial.

Ela irá causar conforto para o paciente, mais facilidade de aplicação, já que não há tanta necessidade em saber qual o nervo que você quer bloquear. Ao mesmo tempo, regiões mais próximas aos lábios, principalmente os superiores, nós precisamos fazer bloqueios.

Locais de aplicação da anestesia

O paciente que busca o preenchimento labial superior quer conforto e, ao mesmo tempo, busca o contorno e o volume desejado. Nesse caso, se não houver a anestesia, você não tem a tranquilidade de observar se aquele volume é o definitivo. Já, quando temos a anestesia por bloqueio, não há interferência no volume labial, pois a agulha fica acima do nervo.

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Quando nós planejamos uma rinomodelação, eu indico sempre começar primeiro com o bloqueio anestésico abaixo do nariz. Essa região é extremamente sensível. Depois, o indicado é passar para o infraorbitário e, se caso houver necessidade, você pode fazer infiltrações ao redor do procedimento.

Em regiões muito superficiais, use sempre a lidocaína. Ela é o sal anestésico mais utilizado na Odontologia. Além de não ter efeitos colaterais, ela raramente provoca algum tipo de alergia. Apesar disso, deixo uma dica: quando se usa associada a um vasoconstritor, procure evitar regiões terminais da pele. Isso pode causar necrose.

Potência x Duração

Os procedimentos de harmonização orofacial são de curto tempo. Utilizar um sal anestésico mais potente apenas aumenta o tempo de efeito anestésico, não a potência dessa anestesia. Então, utilizar um anestésico local mais potente faz apenas com que seu paciente tenha a região adormecida por mais tempo do que o necessário.

Os anestésicos fazem parte da Odontologia há muitos anos. Sempre que possível, utilize eles em todas as harmonizações orofaciais!

Sobre o autor

Dr. Rafael Evaristo é cirurgião bucomaxilo facial de formação, especialista em implantodontia e Professor de Harmonização Orofacial. Desenvolveu um protocolo único em Bichectomia no Brasil, tornando-se referência neste tipo de procedimento. Estudou Prótese Dentária e Reabilitação Oral na Univali e é Mestre especializado em Implantodontia e Cirurgia Maxilofacial pela Mandic São Leopoldo.

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