Introdução do caso clínico
Há diversas razões para se indicar a extração de um elemento dentário, entre elas cáries extensas, fraturas, erupção parcial, impactação, etc.. As extrações de terceiros molares estão entre as mais comuns e podem ser simples ou complexas, com a necessidade de odontosecção ou osteostomia, pois esses podem se apresentar inclusos, semi inclusos, impactados ou completamente erupcionados. Por se localizarem em áreas de difícil acesso e higienização, o uso de um curativo alveolar biocompatível é indicado a fim de acelerar a regeneração e cicatrização, impedir a entrada de restos alimentares, garantindo assim um pós-operatório mais tranquilo e com menos incômodos para o paciente.
A queixa da paciente
Paciente do sexo feminino, 25 anos, sem implicações sistêmicas relevantes, com queixa de aumento de volume nas regiões retro-molares inferiores, acompanhados de dores frequentes. Em alguns momentos, o aumento de volume impedia a mastigação, até mesmo limitava a abertura da boca. Ao exame físico, constatou-se a presença dos quatro terceiros molares, os inferiores parcialmente recobertos por tecido mucoso devido a sua proximidade com o processo coronóide. A presença de cálculos nos sulcos das oclusais destes elementos indicavam tanto a dificuldade de higienização encontrada pela paciente, quanto a falta de função dos dentes. A região ao redor das coroas estava avermelhada e edemaciada, sinais da presença de um processo infeccioso: a pericoronarite.
Procedimentos abordados
Foi solicitada uma radiografia panorâmica e preparada uma receita de antibiótico e analgésico para controle do processo infeccioso/inflamatório, dando conforto à paciente e preparando-a para o procedimento de exodontia dos terceiros molares.
Na imagem radiográfica, foi constatada uma situação favorável para a exodontia: raízes curtas e fusionadas com suave curvatura para distal e relação mínima com canais mandibulares (inferiores) e seios maxilares (superiores). Nesta oportunidade ainda foram discutidas as medidas para o pós-operatório, que incluíram repouso, elevação da cabeça, dieta líquido-pastosa, fria/gelada e higienização oral.
No dia da cirurgia, realizou-se a anestesia, sindesmotomia e exodontia de cada elemento. Não houve intercorrências, mas devido ao histórico de infecção prévia e acúmulo de biofilme, foi feita uma medida profilática para garantir um reparo livre de infecções oportunistas e com mais conforto para a paciente. Para tal, foi utilizado o Alveolex, preenchendo totalmente cada alvéolo e estabilizado por suturas em “X”. O Alveolex possui propriedades que estimulam a cicatrização, regeneração óssea e diminuem a dor pós-operatória.
Sete dias depois a paciente retornou para remoção de sutura e controle, o reparo encontrava-se em estágio avançado e ainda havia vestígios do Alveolex. Após duas semanas, constatei o fechamento rápido das feridas.
Passo a passo
Autor: Dr. Guilherme Genovez Júnior – Especialista em Pacientes com necessidades Especiais; Mestre em Odontologia; CRO/PR 23508.
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