Inicia-se um novo capítulo da nossa série de posts sobre os Aparelhos Ortodônticos. Boa leitura e deixo um pedido desde já: faça esse e outros textos do Blog da Dental Cremer chegar a muitas pessoas, compartilhando e enviando o link para todos que possam se interessar.
Relembrando:
No capítulo II pudemos perceber o quão importante é saber diferenciar a normalidade de anormalidades em uma oclusão, as famosas maloclusões. Foi também possível aprender o quanto a prevenção é importante para que problemas maiores não apareçam no futuro (Figura 1).

Interceptação em Ortodontia
A interceptação considera que uma anormalidade já está presente no indivíduo e, por isso, precisa ser melhorada, impedida e quem sabe até transformada em uma oclusão normal.
Geralmente, a interceptação acontece através da primeira fase de um tratamento ortodôntico, buscando corrigir anormalidades e reduzir discrepâncias dentárias ou esqueléticas que possam vir a existir.
O diagnóstico, portanto, é o ponto chave de saber formular o melhor plano de tratamento para o paciente e deve envolver:
– O reconhecimento das maloclusões e deformidades dentofaciais;
– A definição da causa do problema;
– A formulação de uma estratégia de tratamento baseada nas necessidades específicas do paciente.
Assim, a interceptação sem o conhecimento adequado e sem o pensamento crítico pode expor os pacientes a um tratamento desnecessário e chegar a causar uma iatrogenia.
Demonstrando a interceptação
Um tipo de maloclusão que pode e comumente deve ter uma interceptação precoce é a Classe III esquelética; quando a mandíbula está localizada muito à frente da maxila, quando a maxila está localizada muito para trás da mandíbula ou mesmo quando ocorre uma combinação de ambas as situações.
O tratamento, dependendo do diagnóstico, costuma envolver o tracionamento da maxila através de aparelhos ortodônticos extra-bucais, entre eles a chamada máscara facial.

O objetivo deste e de outros tratamentos interceptativos é eliminar a progressão da desarmonia esquelética, dentária e funcional, a fim de obter um ambiente dentofacial mais favorável e muitas vezes possibilitar o redirecionamento do crescimento facial.
Desta forma, pode-se minimizar a necessidade de tratamentos posteriores mais complexos.
Até breve!
Referências:
http://www.scielo.br/pdf/dpress/v13n6/14.pdf
http://www.matheuspithon.com.br/v2/wp-content/uploads/classe-iii-apeo0001.pdf
📢 Compartilhe com os amigos
🕵 Siga nossas redes:
➡ TikTok
Acesse nossa Loja Virtual e encontre a solução completa para você na Odontologia!
Comentários
Nenhum comentário