Faculdade de odontologia pública ou privada: qual é a melhor escolha de investimento para o futuro?

Escolher entre uma faculdade de odontologia pública ou privada é um grande dilema para quem pretende ingressar na vida acadêmica.

Isso porque a escolha não depende apenas do custo das mensalidades, mas também de inúmeros fatores, como gastos com materiais, transporte, moradia, alimentação, entre outros.

Pensando em oferecer informações que facilitem uma decisão de investimento mais consciente, preparamos um guia completo comparando faculdade pública e privada.

Faculdade de odontologia pública ou privada: qual escolher?

Em primeiro lugar, é importante sempre levar em consideração o grau de comprometimento e o interesse no curso. Independentemente da universidade, o foco e o empenho são essenciais na jornada.

Além disso, a escolha também deve considerar os gastos, pois mesmo em uma universidade pública, haverá despesas com materiais odontológicos.

No entanto, mais do que a questão financeira, é preciso entender que o dilema não se restringe apenas se a faculdade é pública ou privada. A verdadeira dúvida gira em torno do custo total de formação em relação à projeção de carreira.

Imagem ilustrando o impacto do custo total de formação e projeção de carreira na decisão final de escolher uma faculdade de odontologia, destacando a importância do equilíbrio na balança.

Quais as diferenças de custos entre a faculdade de odontologia pública e a privada?

Por ser um curso que preza pela valorização dos profissionais no mercado de trabalho e pela qualidade oferecida, a faculdade de odontologia requer um investimento que contemple desde os estágios iniciais do processo seletivo até os exercícios práticos.

Por isso, veja os principais custos presentes nos diferentes tipos de cursos odontológicos:

Mensalidade

É o valor cobrado pelas faculdades privadas, que pode variar entre R$ 1.500 e R$6.000 por mês, dependendo da instituição escolhida.

Os valores podem ser conferidos diretamente com a faculdade, inclusive antes mesmo de prestar um exame vestibular ou o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

Nesse custo, é importante também levar em conta a possibilidade de tentar uma bolsa de estudos ou um financiamento estudantil por meio de programas como o ProUni e o FIES, que podem dar suporte nesse início da vida acadêmica.

Informações sobre o ProUni e o FIES, programas de financiamento estudantil do Ministério da Educação, que oferecem bolsas de estudo integrais e parciais para estudantes de baixa renda na educação superior.

Outro ponto de atenção em relação aos valores da mensalidade é verificar se as taxas administrativas estão inclusas no valor ofertado, para não ser pego de surpresa na hora do pagamento.

Também vale considerar se a mensalidade é voltada para um curso integral ou de meio período, além do horário, se é um curso matutino ou noturno.

As faculdades noturnas podem ser interessantes para quem deseja conciliar o estágio em um consultório durante o dia com a aplicação prática do que aprendeu na sala de aula à noite, por exemplo.

Instrumentais e materiais

Mesmo em faculdades públicas, existe um custo para materiais e insumos que serão usados ao longo do curso de odontologia. A lista depende de cada universidade, mas é definida antes de começarem as atividades práticas, como estágios e exercícios em clínicas.

O valor médio pode variar dependendo da região do país e da instituição escolhida, mas costuma ser entre R$4.500 a R$ 6.000 em materiais por semestre.

Início da faculdade

No primeiro semestre, o custo é menor, ficando em torno de R$ 2.000, com instrumentos básicos de matérias como bioquímica, anatomia, farmacologia, entre outras.

Lista básica de itens de proteção e segurança, incluindo jaleco, roupas brancas, máscara de dentista, EPIs, curtas, moldeiras, materiais descartáveis, entre outros.

Entrada na clínica

A partir do momento que começam as etapas mais práticas, o custo tende a aumentar, com a necessidade de escolher um kit acadêmico odontológico.

Ele é uma seleção de diferentes peças de mão que podem ser aproveitadas até mesmo após a conclusão do curso, incluindo peças retas, canetas de alta rotação, contra ângulos e micromotores.

O valor médio fica entre R$ 1.500 e R$ 4.000, dependendo do kit escolhido e dos materiais inclusos. Vale considerar que, quanto melhor for a qualidade das peças, melhor será a durabilidade.

Algumas faculdades públicas podem oferecer parte dos materiais e também kits de empréstimo da própria instituição.

Imagem de produtos odontológicos da Dental Cremer, incluindo brocas e materiais de alta qualidade, ideal para quem busca kits acadêmicos com melhores preços.

Materiais descartáveis

Além do kit acadêmico, gastos com materiais descartáveis como luvas, algodão, gaze, máscaras e toalhas de papel também precisam ser considerados.

Diferentemente dos outros materiais listados anteriormente, eles não podem ser reaproveitados, por conta da higiene e segurança nos procedimentos odontológicos.

Materiais de especialização

Em uma etapa mais avançada da faculdade de odontologia, também poderão existir despesas com materiais de disciplinas mais nichadas.

Por exemplo, uma carreira voltada à área de ortodontia pode exigir custos com materiais de aparelhos. Já uma de implantodontia, requer estudos de implantes e próteses, e assim por diante.

Custos não-acadêmicos

Por fim, além de todos os gastos acadêmicos, é necessário avaliar os custos adicionais fora da faculdade de odontologia, mas que também impactam diretamente o bolso.

Se um aluno consegue uma bolsa para estudar em uma faculdade fora do estado em que vive, por exemplo, ele precisará considerar os gastos com o transporte e a mudança até a nova localização, além de custos com moradia e alimentação atrelados.

Isso pode pesar no bolso na hora de colocar tudo na ponta do lápis. Então, mesmo que uma oportunidade mais em conta ou até mesmo gratuita surja, é fundamental fazer as contas.

Com isso, o dilema volta a ser explorado: seguir com a opção que prioriza o custo total de formação ou com aquela que pode ser mais decisiva para a carreira dos sonhos?

Tabela comparativa entre os custos da faculdade pública e privada, destacando vantagens e diferenças em mensalidades, materiais, programas de apoio e acessibilidade.

Quais as principais faculdades de odontologia públicas e privadas no Brasil?

Conheça algumas das opções mais conhecidas a seguir:

Faculdades públicas:

  • USP – Universidade de São Paulo
  • UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas
  • UNESP – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais
  • UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina
  • UFBA – Universidade Federal da Bahia
  • UFC – Universidade Federal do Ceará

Faculdades particulares:

  • UNOPAR – Faculdades Integradas Norte do Paraná
  • Faculdade Pitágoras
  • Anhanguera Educacional
  • SLMANDIC – Faculdade São Leopoldo Mandic
  • UNIP – Universidade Paulista
  • Universidade Positivo
  • Unime

4 fatores para analisar ao escolher uma faculdade de odontologia pública ou privada

Para oferecer uma visão mais ampla a quem está em dúvida entre uma faculdade de odontologia pública ou privada, vale analisar os fatores determinantes que esse investimento pode trazer no futuro:

Diferencial de tempo

Em faculdades privadas, o ritmo de formação pode ser mais rápido para ingressar no mercado de trabalho e começar a gerar renda, enquanto em faculdades públicas, pode existir uma maior lentidão para a definição de vagas para clínicas-escola.

Nesse caso, o valor gasto com a mensalidade na faculdade privada pode acabar servindo como um investimento que pode ser recuperado mais rapidamente ao antecipar sua entrada no mercado de trabalho.

Tecnologia e infraestrutura

Em uma área em que a tecnologia tem sido cada vez mais crucial, vale a pena entender quais dispositivos poderão ser explorados no curso de odontologia

Faculdades privadas tendem a investir mais em laboratórios modernos, clínicas-escola bem equipadas e tecnologias como CAD/CAM, impressão 3D e microscopia odontológica.

Ao mesmo tempo, também existem universidades públicas de ponta, que não ficam para trás quando o assunto é tecnologia. Por isso, é válido checar essa informação para garantir mais experiência com novas tecnologias à sua carreira profissional.

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Localização e transporte

Outro fator decisivo é a localização da instituição. Ela fica próxima ou requer um tempo de locomoção que não dá para abdicar dentro da rotina? A faculdade oferece uma opção de ensino à distância (EAD) ou apenas presencial?

Ao mesmo tempo, uma universidade com uma especialização ou método único pode estar localizada em outra cidade, estado e até mesmo país. Vale a pena fazer essa mudança e começar uma nova vida nos próximos anos? Tudo isso precisa ser considerado antes da escolha decisiva.

Networking e mercado

O último fator para considerar pensando no investimento de longo prazo ao escolher entre uma faculdade de odontologia pública ou privada é saber como construir a sua rede de contatos profissionais.

Faculdades públicas podem ser uma excelente adição ao currículo, enquanto as universidades privadas podem ter parcerias com marcas e grandes redes de saúde.

Vale conversar com os professores do curso e entender qual caminho mais se assemelha à carreira que está sendo construída.

➡ Leia também: a importância do networking na odontologia

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