Inteligência emocional: Os 10 mandamentos para uma equipe nota 10

Pesquisas recentes tentaram levantar informações sobre este comportamento, os pesquisadores queriam saber por que alguns profissionais se destacam mais do que outros e as respostas foram surpreendentes: os números apontaram a personalidade como a maior qualidade. Quase 80% dos entrevistados disseram que o que diferencia bons profissionais é a personalidade, enquanto apenas 39% apontaram habilidades técnicas. Pense nisso! É importante destacar que personalidade consiste num conjunto estável de preferências e tendências sob as quais encaramos o mundo. Além disso, personalidade se distingue de inteligência emocional.

Esses dois fatores podem ter sido mal interpretados pelos analisados durante as pesquisas, pois as qualidades apontadas por muitos deles estavam mais relacionadas com a inteligência emocional. E, a despeito da verdadeira personalidade, que é praticamente imutável, as pessoas podem desenvolver a inteligência emocional.

Reconhecer e administrar essas emoções em diferentes situações, utilizando-as sempre positivamente, é o que chamamos de Inteligência Emocional (IE).

Esta competência, cada vez mais, tem o papel de diferenciar os profissionais, permite desenvolver um ambiente harmonioso dentro de uma clínica e, ao mesmo tempo, ser produtivo em ideias e resultados. Pessoas com uma inteligência emocional bem desenvolvida são geralmente consideradas autoconfiantes, persistentes, motivadas e capazes de autocontrole.

Com base nisto, temos as emoções que fazem parte do que somos e estão presentes em todo lugar, principalmente no convívio social, onde temos que lidar com diferentes personalidades e comportamentos. Nossas emoções possuem o potencial de nos servir como um sofisticado e delicado sistema interno de orientação.

São também uma fonte valiosa de informação, pois elas nos ajudam na tomada de decisões durante toda a vida. Elas podem dizer muito sobre nós e como lidamos com as mais diversas situações da vida cotidiana. Portanto, as emoções também influenciam, e muito, na sua carreira profissional.

>>>Leia mais: Odontologia e inteligência emocional: como aplicar?

No entanto, vale a pena conferir alguns traços da inteligência emocional que podem contribuir significativamente na estrada do sucesso profissional e dos rumos de uma equipe clínica motivada e no eixo.

Os 10 mandamentos da inteligência emocional do dentista

1 – Não ter gratificações e recompensas em primeiro plano

Uma das coisas que um bom colaborador nunca diz é: “Esta não é minha atribuição”. Uma equipe motivada e engajada deve estar disposta a executar tarefas que excedem suas atribuições convencionais. Eles nunca se sentem intimidados ou pressionados diante de novos desafios. Em vez de esperar por reconhecimento ou compensações antecipadamente, eles seguem a diante com o trabalho sabendo que poderão ser recompensados depois, mas sem se preocupar se haverá recompensas. No entanto, sempre que possível, use de um bom diálogo e recompense-os!

2 – Tolerar conflitos

Trata-se de não procurar conflitos, mas também não fugir deles. A equipe deve mantém a compostura ao apresentar seus posicionamentos de forma tranquila e lógica no dia a dia. São capazes de resistir a conflitos pessoais em nome de objetivos maiores e nunca lançam mão desse artifício para se posicionar.

Uma boa equipe odontológica deve entender que problemas menores não podem desviar a atenção do objetivo primário do andamento clínico e/ou interferir na condução do que realmente importa. Eles sabem diferenciar os problemas reais de ruídos menos importantes, ou seja, têm foco no que realmente importa.

3 – Ter foco

Uma boa equipe odontológica deve entender que problemas menores não podem desviar a atenção do objetivo primário do andamento clínico e/ou interferir na condução do que realmente importa. Eles sabem diferenciar os problemas reais de ruídos menos importantes, ou seja, têm foco no que realmente importa.

gestão de custos com o simples dental

4 – Corajosos

O bom profissional dentro de uma equipe tem coragem de se posicionar quando outros não têm. Fale a verdade! SEMPRE! Não enrole! Seja para fazer uma pergunta difícil (ou embaraçosamente simples) ou questionar um rumo ilógico do paciente ou mesmo para falar uma notícia triste referente ao plano de tratamento. No entanto, essa postura deve ser equilibrada e com bom senso. Deve analisar todo o contexto antes de fazê-lo, e decidir o melhor momento para fazê-lo, SEMPRE buscando a percepção do universo de informações não verbais que está recebendo do cliente, nunca se atente apenas ao discurso verbal.

5- Controlar o próprio ego

Todos os bons profissionais de uma equipe têm algum grau de ego aflorado. Os da área da saúde, em especial, um pouco mais. Apesar de o “ego” ser um fator importante na busca do sucesso, ele jamais pode ter mais peso do que a consciência realista do que é realmente merecido, quanto mais caminha para a excelência, mais fácil ficará o descontrole neste ponto, cuide-se! Uma boa equipe e um bom profissional estão sempre prontos para admitir quando está errado e dispostos a recuar e até mesmo seguir uma estratégia da qual discorda por entender que às vezes é mais importante manter a harmonia na equipe, ou mesmo redirecionar os rumos na sua relação direta com o cliente.

6- Nunca estar satisfeito

Uma equipe deve ter a convicção permanente de que os resultados podem sempre ser melhores – e está certo! O desenvolvimento pessoal e profissional deve ser permanente e não se deve pensar em “satisfatório” quando o assunto é crescimento pessoal. Não importa o quão bem as coisas andam, o bom profissional é auto programado para sempre melhorar.

7- Reconhecer quando algo vai mal e agir

Seja uma mesa bagunçada ou um processo ineficiente que atrasa o andamento da clínica, uma boa equipe não ignora problemas. “Ah, as coisas sempre foram assim”, não é argumento! A equipe deve sempre ver problemas como questões a serem imediatamente resolvidas, sempre. 

8- Ser responsável

O bom profissional está pronto a responder pelo seu trabalho, suas decisões e por todos os seus resultados – sejam bons ou ruins. Eles trazem seus erros ao conhecimento de seus gestores em vez de torcer para que ninguém perceba. Isso é o adequado para crescimento de todos. É preciso ter harmonia para assimilar que o profissional responsável não está ali para punir e sim para buscar resultados a todos. E o líder também deve conseguir manter este pilar da harmonia.

9 – Ter valor

O bom profissional é admirado pelos colegas, pois é íntegro e tem a habilidade natural de exercer a liderança (mesmo que não desempenhe uma função formal de líder). Isso quer dizer que ele é apto a representar bem toda a equipe. Os dentistas de uma clínica devem poder confiar e delegar a uma equipe capacitada e bem treinada o papo do dia a dia, afim de transmitir orientações corriqueiras que surgem e que podem fazer toda a diferença na percepção de qualidade do local.

10- Neutralize pessoas tóxicas

Por fim, lidar com pessoas difíceis é quase sempre frustrante, na verdade exaustivo. Jamais mantenha uma pessoa tóxica na equipe. Tente identificar o mais rápido possível. Quanto aos clientes, o bom profissional é capaz de controlar suas interações com essas pessoas buscando o máximo de autocontrole. Ele consegue identificar suas próprias emoções e não permite que a raiva ou a frustração sirvam de combustível para embates desnecessários. Ele também é capaz de levar em consideração os posicionamentos das pessoas difíceis e procura encontrar consensos entre as informações emitidas. Quando esta integração não é possível, ele NÃO permite que uma pessoa tóxica afete seu ambiente, sua equipe e seu estado de espírito. Paciente é problemático? Tóxico? Exaustivo? Ele não tem razão? Esse é o rumo: Calmamente, elimine-o do convívio clínico, dispensando o serviço.

 

Autor: Jean Santos 

Cirurgião Dentista. Pós-graduado em odontologia estética.

Pós-graduado em gestão de pessoas e sistemas de saúde/FGV.

Especialista em Metodologia do Ensino Superior em Saúde/UNOESTE.

Especialista em Dentística com Ênfase em Prótese e Estética/UNOPAR. Mestre em Odontologia/Dentística /UNOPAR.

Ex-professor universitário do curso de graduação em odontologia da UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná.

Professor de extensão em odontologia estética.

Diretor da Viaodonto Franchising e Treinamentos.

Consultor em orientação profissional.

Criador do curso e conceito “DENTISTA PRÁTICO – Inteligência Emocional Odontológica”.

Website: https://web.archive.org/web/20090527003145/http://professorjean.com.br:80/

 

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