As restaurações provisórias são próteses, de uso temporário, confeccionadas para serem utilizadas durante o tempo que transcorre do preparo do elemento dental à cimentação da prótese final.
A sua utilização pode permitir diversas finalidades, como a obtenção de diagnóstico do elemento dental, prognóstico de dentes duvidosos, avaliação pulpar, periodontal e oclusal. Estas restaurações também podem ser utilizadas com guia de preparo dental e proteção mecânica das superfícies preparadas frente aos agentes químicos, físicos e bacterianos.
As restaurações temporárias, quando confeccionadas de forma adequada, impedem a invasão dos tecidos periodontais nos términos cervicais dos preparos, mantém a saúde periodontal, além de possibilitar higienização adequada pelo paciente e manutenção da integridade da gengiva marginal e proteção das papilas interdentais. Com relação a função oclusal estas restaurações impedem movimentos dos dentes preparados, mantém a oclusão com os dentes antagonistas e auxiliam no desenvolvimento e avaliação do esquema oclusal.
E com relação a estética, as restaurações temporárias permitem integração psicológica do paciente ao tratamento e garantem função fonética e mastigatória, atuando com um protótipo da futura prótese final.
O material de escolha para a confecção destas restaurações é a resina acrílica autopolimerizável ALIKE (GC-JAPÃO). Com adequada dureza superficial, bom escoamento, excelente tempo de trabalho (2 a 3 minutos), fácil manipulação, estabilidade dimensional e variedade de cores (6), excelente estética e praticidade, além de granulação polimérica extra fina, o que garante menor contração de polimerização e melhor lisura superficial.
A técnica de eleição é a técnica direta que permite resultados imediatos, técnica simples e excelente custo benefício.
Todas suas qualidades serão exemplificadas por meio de um caso demonstrativo.
Figs 1 e 2 – Vista Oclusal e lareral do enceramento da prótese parcial fixa.
Figs 3 – 6 – Manipulação do silicone de adição(massa) Exaflex (GC- JAPÃO), adaptação sobre o enceramento e recorte dos excessos para facilitar o extravazamneto da resina acrílica durante a fase de prensagem.
Figs 7 e 8 – Individualização da matriz de prensagem com silicone de adição flúido EXAMIX (GC- JAPÃO).
Figs 9-12 – Resina acrílica autopolimerizável ALIKE (GC – JAPÃO) utilizada na técnica de extratificação para a obtenção da restauração temporária. Aplicação do monômero sobre o polímero (cores 62,67 e 81 respectivamente) previamente a prensagem e fixação da matriz sobre o modelo com elásticos.
Figs 13 – 16 – Fase de acabamento e polimento da restauração temporária.
Figs 17 e 18 – Vista Oclusal e lareral da prótese parcial fixa temporária, protótipo da prótese final.
Reinaldo Freitas dos Santos
Técnico em Prótese Dental do Laboratório Júlio – São Paulo – SP
Guilherme de Siqueira F. Anzaloni Saavedra, DDS, MSD, PhD Professor Assistente Doutor do Departamento de Materiais Odontológicos e Prótese do Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos – Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista – UNESP; Professor da Especialidade de Prótese Dentária do Programa de Pós-Graduação em Odontologia Restauradora do Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos – Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista – UNESP.
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